Arraiá do Banza 2019: é estouro!

"Atrás do trio só não vai quem já morreu." O Arraiá do Banza está com edição de aniversário dos 30 anos de Banzaê. Uma grande festa está sendo preparada pela Prefeitura, que vai ser estouro. Fato é que, até até o momento, a festa já está superando a do ano passado, e pelo que se vai, essa superação será em vários aspectos, principalmente no financeiro.

A exato um ano, publicamos os gastos parcial do Arraiá do Banza, além da reforma (mas precisamente construção) da praça Valmir Matos com equipamentos novos. A mudança do local da festa, que acontecia na praça Mãe Joana, causou mau gosto em alguns moradores, principalmente, nos comerciantes que ficaram longe do local da realização das festas. Entre a reforma da praça, serviços de apoio à festa e às bandas contratadas, até essa data do ano passado, a prefeitura já tinha divulgado no DOM - Diário Oficial do Município de Banzaê - um valor parcial de R$ 542.960,00, conforme consta descrito aqui.

Até o momento, menos da metade dos serviços da festa já foram publicados no DOM, e já mostra uma diferença muito grande em relação ao ano passado, e que grande diferença! Até o fechamento dessa matéria, sete, das treze bandas já estão com os respectivos valores de contratos fechados. Veja a seguir as bandas já relacionadas: Alcymar Monteiro, R$ 80.000,00; Dan Valente, R$ 40.000,00; Banda Forrozão, R$ 30.000,00; Limão com Mel, R$ 80.000,00; JM Puxado, R$ 35.000,00; Márcia Felipe, 130.000,00 e Dorgival, R$ 100.000,00, totalizando R$ 495.000,00, contra R$ 234,500,00 do ano passado com as bandas até a mesma data. Lembrando que ainda falta o lançamento dos gastos com as bandas: Nenho, Peruanos, Vitinho, Patrick Veloso, Nilton Pankadão e Adelmário Coelho.

Além das bandas, tem os gastos com os serviços de apoio: ornamentação, palco, som, iluminação, banheiros químicos, alimentação e hospedagens, segurança, e R$ 7.900,00 para a atuação do corpo de bombeiro com 10 membros que estarão atuando durante os três dias da festa.

Levanto em conta o que ainda falta, tem uma estimativa que pode chegar a mais de R$ 700.000,00, e, só para constar, não se trata de reforma de reforma de praça, mas apenas da realização da festa. Sendo a previsão de  R$ 700 mil, tendo o Governo do Estado entrado com R$ 100 mil através da Bahiatursa (Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia). Restam R$ 600 mil, sendo que ainda não obtivemos a contrapartida do Governo Federal, através do MTur (Ministério do Turismo) e do cofre Municipal. Diante desse cenário podemos perguntar, onde tá a crise? Que crise? Estado de Emergência?

Como é de conhecimento de todos, Banzaê sempre teve dois períodos de grandes de festas: a de junho e a de dezembro. A de dezembro (que tinha a festa da Padroeira - Nossa Senhora da Conceição - como motivo) foi retirada do calendário municipal para evitar gastos desnecessários, e assim, poder se sobressair da crise, ficando a ExporCaju como uma festa cultural. Mas como se percebe, essa redução de gastos não está acontecendo. O que se vê é uma transferência de gastos para outro evento.